Então o que me superei com crohn foi enfrentar dores e diarreias intermináveis e nunca perder a fé. Ninguém acreditava em mim mais eu sabia que tinha algo estranho e nunca desisti, lutei , sim, com todas as forças que tinha e aceitei ajuda de minha cunhada que ia comigo para todo lado, até que eu conheci o dr Idblan,tive que superar meu maior medo que é de vomitar e encarar todos aqueles exames que não são fáceis, mas consegui fazê los. No dia 8 de dezembro de 2015 o dia certeiro de que eu tinha doença de crohn, fiquei triste sim e alegre ao mesmo tempo, estava só o pó da magreza. Tive que superar o medo de tomar azatioprina, pois achava que eu iria ter câncer, mas.... comecei a tomar e foram dias de cama, pensei que não fosse conseguir e novamente consegui e se passaram 6 meses para aquela dor no corpo ir embora. Descobri uma nova vida, engordei, comecei a ter mais autoconfiança e felicidade.
Mas tive que trocar de medicamento , pois o azatioprina me deixou com imunidade baixa e novamente aquele medo que tomava conta de mim, enfrentei e tomei o biológico com a esperança de cura total. Mas ainda não tive bons resultados.
Estou na espera infinita de dias melhores, isso que me move , isso que faz eu levantar todos dias.
Minhas expectativas são de medicamentos inovadores, novas descobertas para todos que tem esse crohn ficar bem.
Eu sou grata por tudo que passei e passo, pois assim me tornei uma pessoa melhor, vejo a vida com outros olhos, sou grata pelas pessoas que conheci que me levantaram e que eu posso ajudar também. Sou grata pela vida da Mary que motiva as pessoas a serem diferentes, pois com a Mary aprendi tanto.... não tenho palavras para descrever aqui o que a Mary fez comigo de bom.
Hoje tento não pensar em crohn, luto para ficar bem, mas nem sempre é possível, mas eu não quero deixar isso me deixar mal.
Só sei de uma coisa , quero viver bem e feliz com amigos e familiares.
Lutando sempre sem nunca perder a fé em Deus e a esperança de dias melhores.